Descrição
O que fazer quando a paranoia toma conta de nossa cabeça? Drogas? Crime? Fuga? Em sua noveleta, o poeta William Teca nos guia (tal qual um Virgílio seguido por Dante) por uma Curitiba pulp, decadente, periférica e com figuras antagônicas durante toda a narrativa. Marlene, Barba, Marta, Íris, Epaminondas, Sorayão e o próprio narrador. Fugindo, mas nem tanto, das dores e das doses de uma vida bandida, o herói/narrador sai em busca de seu amigo desaparecido sem deixar rastros. Mesmo que se meta em problemas maiores com a polícia (inclusive, retratada aqui de forma deliciosamente caricata), o que confere o toque noir de Mel mais doce que o sangue, o narrador transita meio que à deriva pela cidade, olhando para os lados, mas sem medo. Tome seu Pepto-Bismol e se perca por esta Curitiba longe daquela dos cartões-postais.
Avaliações
Não há avaliações ainda.