Descrição
Editora: Editora Urso
Ano: 2019, 106 páginas.
Sinopse: poemas não austeros escritos por uma pessoa austera.
“Teca insere-se numa tradição de poetas curitibanos que transitam livres entre botecos e bibliotecas, cultivam com bom desdém as normas da língua portuguesa e mantêm sempre um grão de lucidez em meio ao elevado grau de álcool. (…)
Gatos pardos, poetas bandidos, sujeitos sinistros, são autores noturnos, que fazem “romance” com os lances da própria vida, de maneira a não sabermos muito bem onde termina a biografia e onde começa a ficção. Teca é um poeta lírico, mas um lírico que toca o sórdido, e não tem pudor de escancarar intimidades meio inconfessáveis, por vezes com o bom tempero da auto-ironia: “como bom covarde que me sei / prefiro um suicídio lento / porque porcos poetas se fazem / cozinhando o galo em banho maria”. Ou, em chave auto-reflexiva, metaliterária: “sim buana / poemas são sobre poemas / este poema (por exemplo) / só fala de si mesmo / (poetas só falam de si mesmos) / o resto é fruto de ressacas mal curadas”. Marcelo Sandmann
Thaise Dias –
Edição caprichadíssima, a capa combina perfeitamente com o conteúdo, além de ser linda! Os poemas do Teca dialogam muito com a atualidade. Me senti conectada, representada. Recomendo!