Mulheres detetives no século XIX?
Sim, elas existem. Você conhece alguma?
Venha fazer parte desse projeto para resgatar do esquecimento a primeira detetive feminina criada por uma autora mulher.
A obra é inédita no Brasil!
A série foi notável por ser a primeira coleção de histórias de detetive que apresentavam uma heroína feminina criada por uma autora, algo inédito em uma época em que a maioria das protagonistas femininas era apenas inventada e descrita por autores masculinos. A personagem Loveday Brooke foi destaque na edição “The May Magazines” do jornal Glasgow Herald em 1893:
“Mês a mês, a srta. Loveday Brooke continua a ofuscar o detetive Sherlock Holmes na presciência sobrenatural.” … “Só temos medo de que a senhorita Brooke seja inteligente demais em capturar criminosos para conseguir um marido”
(“The May Magazines” Glasgow Herald, 11 de maio de 1893: 10)
Como podemos perceber, a preocupação dos editores quanto a Loveday certamente não se estenderia aos seus confrades masculinos…
Embora dentro da história a detetive Loveday seja apresentada como uma referência em matéria de investigação, ainda assim, em vários pontos ela tem sua inteligência, capacidade e competência questionadas pelo fato de ser mulher. Não se trata apenas de um livro sobre uma mulher detetive resolvendo casos, mas também sobre uma mulher conquistando o seu espaço na sociedade.
Leia agora o primeiro conto da coletânea “A mala preta deixada na soleira”